terça-feira, 30 de novembro de 2010

ENTREVISTA PAULA PIMENTA!!!!

Oi gente!
Lembram do que eu prometi?
Pois é... demorou, mas chegou!!!!!!!


LelePm: Você poderia contar um pouco mais do Fazendo o meu filme 3?
Paula Pimenta: O 3º livro conta sobre a volta do Intercâmbio de Fani, personagem principal, sobre como vai ser a vida dela agora, depois que voltou. Nesse livro ela vai ter que estudar muito para o vestibular, vai ter de lutar muito e descobrir o que ela realmente quer fazer, já que a mãe dela vive insistindo para ela fazer Direito e ela quer fazer Cinema. Ela vai ter que resolver a sua história com o Léo, se é namoro, ou amizade. E alguns personagens do primeiro livro e do livro dois vão voltar, como o Christian e a Simone e é claro a Gabi e a Natália, que estão sempre ao lado dela. Nesse exemplar ela vai viver muitas emoções, e quem já leu o livro, falou que ele é o mais intenso dos três.


LPM:Como surgiu a ideia de escrever Fazendo o meu filme?
PP:Eu comecei o livro do nada. Como o horário de verão começou no sábado passado, eu estava em casa e comecei a escrever a história, de uma menina que queria sair de todo jeito, e a amiga não queria, então ela acaba convencendo a amiga a sair. O pai combina que elas têm que voltar uma hora da manhã, mas como é horário de verão, elas têm que voltar uma hora antes, e isso virou o segundo capítulo. Eu comecei a história assim... e depois pensei “Isso dá uma história...”. Depois eu tive a ideia de colocar o intercâmbio, que foi uma coisa que eu já passei.




LPM:A história da Fani é a sua história?
PP:Algumas das coisas que ela passa (principalmente no 1º livro) são coisas que eu já passei, como por exemplo, ela fez intercâmbio e eu também. Algumas amigas dela são inspiradas em amigas que eu tive, eu também adoro DVds como ela...mas não é a minha história, eu colocava muitas coisa na personagem que eu já vivi, mas chegou um determinado em momento que ela foi se distanciando cada vez mais de mim,até virar a vida dela.



LPM: Tem muita gente falando sobre fazer um filme com este livro. Você vai fazer?
PP:Muita gente me pede para transformar esta coleção de livros em um filme, mas eu e a editora não queremos fazer um filminho que vai passar só aqui em Belo Horizonte. A gente não quer uma coisa experimental, nós queremos um filme de verdade...
Agora a editora está fazendo contato com a Globo filmes, e outras produtoras. Pois nós queremos uma coisa grande.

LPM:A Fani é amante de filmes e roteiros, você também?
PP:Eu já fiz curso de roteiro pois sempre gostei muito de cinema; também adoro a parte de edição. Mas acabou que depois de passar por muita coisa, eu descobri que eu gosto mesmo é de escrever, e aí saiu este romance.

LPM: Quantos livros terá esta série?
PP:Quem já leu os três livros diz que no um e no dois, dá vontade que tenha uma continuação,mas no três é uma necessidade ter uma continuação, e por isso essa série terá quatro livros. Mas depois que esta série terminar, eu penso em escrever novos livros e séries.

LPM: Você pegou algumas coisas suas e colocou na Fani, mas o contrário aconteceu, a Fani também te influenciou com algumas manias dela?
PP:Engraçado, isso é uma coisa que eu sempre observo. Sempre que estamos lendo um livro, nos identificamos com um personagem. De repente queremos fazer tudo o que ele faz. Como por exemplo, “ Eu li um livro que tinha uma menina que tinha um all star azul” e então eu quis ter um tênis azul também!...”. E o engraçado é que eu tirei isso de uma menina que gosta muito de Dvds, mas depois que eu comecei a escrever sobre isso, eu fiquei muito mais viciada em Dvd do que já era. Então eu peguei uma coisa minha e coloquei nela, mas por outro lado ela me influenciou!
Hoje muita gente me escreve dizendo que pegou a mania de Dvd da Fani, e dizem que não tem como não comprar um Dvd que gosta depois de ler “Fazendo meu filme”.

LPM:Os filmes que você coloca nos livros, são os que você mais gosta?
PP: Sim, principalmente no primeiro livro. Eu peguei os filmes que eu mais gostava, e até aquelas citações no começo dos capítulos, eu me lembrava dos meus filmes favoritos. Mas a partir do livro dois, a quantidade de filmes aumentou e então eu fui começando a buscar filmes que eu pensei que a Fani pudesse gostar e que tivessem a ver com os capítulos, pois se vocês observarem bem, todas as citações tem muito a ver com o capítulo.

LPM:Você toca violão e compõe músicas, o que veio “primeiro” escrever, ou tocar?
PP: A música, na verdade, veio antes do livro, porque eu tocava violão desde pequena. E eu até toquei em alguns barzinhos de Londres, eu levei um repertório em inglês e tocava nos restaurantes, era bem legal...
E eu tinha um amigo que tocava comigo e que também era compositor. Um dia ele disse “por que você só toca musicas dos outros? Você que gosta tanto de escrever, porque você não cria musicas suas?” Então eu fui tentando até que saiu uma musica legal, e eu agora tenho um tanto de musicas, penso até em gravar um Cd. E eu também canto.

LPM: Há quanto tempo você escreve?
PP:Eu escrevo, acho que desde que eu aprendi a escrever, minha avó até tem um livrinho de poesias que escrevi quando eu era pequena, e são poesias para a família toda, fiz poesias para a minha tia, para a minha avó,e dei de presente para ela. E as minhas redações de colégio sempre eram legais, eu sempre tirava nota boa...

LPM: Você fez curso de jornalismo, então por que não virou jornalista, sabe, por que os livros te “chamaram, mais alto”?
PP:Eu fiz o curso de jornalismo, mas eu vi que não era no formato jornalístico que eu gostava de escrever, era muito pesado para mim. Acho que é por que eu gosto de inventar, mostrar minha opinião e em jornalismo nós não podemos fazer isso. Então eu me formei em publicidade, e só mais tarde me formei em Letras.


LPM:Quanto tempo você demorou para escrever todos os livros?
PP:|O primeiro livro demorou oito meses para ser escrito, o segundo três meses e o terceiro demorou uns cinco meses.

LPM:Nossa, o segundo foi bem rápido!
PP:É, o segundo foi o mais fácil e o mais gostoso de escrever. Agora, o terceiro, parecia que não acabava, pois sempre iam aparecendo coisas novas no livro.


LPM:Você já “travou” enquanto escrevia os livros?
PP:Sim, tem hora que a gente trava, o primeiro foi fácil, foi uma apresentação da personagem principal para os leitores conhecerem a vida dela; o segundo também foi fácil, por que tinha muita coisa para falar da viagem da Fani. Agora o terceiro foi bem difícil, porque na hora em que ela voltou para a vida dela mesmo, era um livro mais sério. E aquela coisa toda com o vestibular, não tinha muita novidade. Então eu tive muita dificuldade para não deixar o livro monótono. Joguei muita coisa fora e escrevi de novo...

LPM:Você já jogou muita coisa fora?
PP: Eu já cheguei a jogar capítulos inteiros fora e reescrever. Também já joguei mais de vinte páginas fora, e dá pena, mas eu falei “Não está combinando com o livro...”.

LPM:Você já disse que a Fani não é você, mas vocês são bem parecidas não é?
PP:A Fani é uma menina que tem coisas minhas e coisas que não são minhas, como o fato dela ser tímida, e eu sou muito tímida. Eu achei fácil ela ser assim porque se eu fizesse uma menina super desinibida, ia soar meio falso. Ela gosta muito mais de ficar em casa do que de sair, e isso sou eu hoje, porque quando eu era adolescente, eu era que nem a Natália, não parava um dia em casa.

LPM: Você já foi indicada em outras Giroletras, já conversou com alunos, agora está lançando o terceiro livro... Com é para você estar sempre em contato com os seus leitores do Balão?
PP: A relação é bem especial, principalmente nesse crescer do conhecimento do meu livro. Quando eu lancei o primeiro, quase ninguém conhecia, então eu vim na Giroletras mais para falar dele. Mas no ano passado quando eu cheguei já tinha um monte de gente falando “eu li seu livro, e adorei ele!”. Então eu acho isso bem legal, adoro vir aqui e tenho até uma relação afetiva.

(Ah, e para quem não entendeu, Giroletras é o nome de um evento das minha escola, onde compramos livros, fazemos teatros e vemos autores. Por exemplo, a Paula Pimenta.)

LPM: Se você não fosse escritora seria...?
PP: se eu não fosse escritora, eu seria cantora! Na verdade, eu trabalho com música paralelamente, sou professora de violão e também compositora. Música e Literatura são minhas maiores paixões, então certamente minha vida sempre vai ser cercada de livros e músicas!


O que vocês acharam?
"Você não vale nada mais eu gosto de você, não vale nada mas eu gosto de você..."
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!
Você já ficou com uma música grudada na sua cabeça?
Bom,agora você vai saber por que isso acontece!

O sujeito acorda, boceja e, sem mais nem menos, ouve um: "Bota a mão na cabeça que vai começar", vindo do seu cérebro. O tempo passa, ele escova os dentes, toma um café e: "O Rebolationtion, o rebolation/ o rebolation- tion". Já era. A música grudou. Esse fenômeno irritante, que faz com que fiquemos repetindo mentalmente músicas, é chamado de earworm ("minhoca de ouvido"), termo criado pelo professor James Kellaris, da Universidade de Cincinnati. Quando estamos desocupados ou distraídos, basta pensar rapidamente numa música para o fenômeno acontecer. O que se forma, então, é algo parecido com uma coceira cerebral. O jeito de amenizar o incômodo é repetir mentalmente a música ad infinitum.



Para descobrir isso, pesquisadores da Universidade Dartmouth, nos EUA, colocaram voluntários para ouvir música. Sem aviso, a música parava. Quando a melodia era conhecida do ouvinte, o córtex auditivo continuava trabalhando, relembrando a melodia. Quando a música era desconhecida, a mente do sujeito ficava vazia. Para ocupar esse espaço, o cérebro começava a repetir o que tinha acabado de ouvir. Estranhamente, mulheres são mais suscetíveis ao fenômeno - só não se sabe ainda por quê.

O professor Kellaris diz que qualquer canção pode entrar em looping. "Mas músicas simples, repetitivas e com mudanças inesperadas têm mais probabilidade de grudar", diz. São aquelas formadas por refrões, frases marcantes ou oscilações na voz... Isso te lembra algo? "O Rebolation é bom, bom/ O Rebolation é bom, bom, bom."

Como se livrar do chicle de ouvido?
Dicas rápidas e eficientes contra essa praga:

Cante tudo
Quando tentamos lembrar "como é mesmo aquela letra?", ficamos parados numa parte da música o dia inteiro. Uma solução é cantar a música inteira, para eliminar de vez o chicle.

Vire o disco
Se não pode vencê-los, junte-se a eles. Livrar-se totalmente de uma música pode ser difícil. Aí o jeito é substituir uma melodia muito irritante por alguma que vá irritá-lo um pouco menos.

Pense muito
Ocupe-se. TV não ajuda muito, já a leitura mantém o cérebro trabalhando. Por isso, se após ter lido esse post, você estiver com o 'rebolation' na cabeça, basta continuar lendo o bacanaus.

Tic Tac

Oi gente,
Já sei, já sei...
"por que você não está postando letícia???"
Olha, eu estou sem tempo, mas nas férias vou recompensar tudo tá???
Agora, eu recomendo aos amantes de tic tac não lerem isso.

Cera de carro e lubrificante: As pastilhas 'Tic Tac' levam uma mistura que é um grude, mas que também desliza facinho, facinho. E ainda deixa um gostinho de caipirinha na boca.



Veja alguns ingredientes:

A CERA DE CARRO - Cera de carnaúba
Um truque cosmético. O mesmo produto usado para polir lataria de carro entra aqui pra dar aquele brilho nas pastilhas. É a cera extraída da carnaubeira, uma árvore comum no Nordeste. Ela também é usada para fazer reluzir o seu guarda-roupa e sua mesa de jantar, porque entra na composição de lustra-móveis. E tem ainda outra função: envolver e alisar a superfície do fio dental, pra que ele deslize por entre os dentes.

O LUBRIFICANTE DE MÁQUINA - Estearato de magnésio
Grande aliado da indústria farmacêutica. Pra que um remédio vire comprimido, sua mistura desliza por dentro de máquinas. Nesse trajeto, a composição poderia emperrar. É por isso que as farmacêuticas recorrem ao estearato, um lubrificante: graças a ele, a mistura desliza fácil pelas máquinas, e o fim do processo é um comprimido perfeito. A mesma tática é usada no Tic Tac, para que as balinhas saiam no formato certo e não se esfarelem.

A COLA - Dextrina
Lamber um Tic Tac é quase o mesmo que lamber um envelope. A gente explica: ambos são revestidos por dextrina. A dextrina é uma substância feita a partir de amido de milho, e é responsável por deixar a casca do Tic Tac durinha. Faz a mesma coisa com confeitos de chocolate e chicletes. Mas a dextrina também tem outra função: é adesiva. Por isso pode aparecer como cola em envelopes, daqueles que basta fechar pra selar. Ou em colas usadas em encartes e rótulos de produtos. Não se preocupe: a concentração de dextrina no Tic Tac não é suficiente para criar esse grude na sua boca.

A CAIPIRINHA - Suco de limão em pó
É limonada, mas também é caipirinha. Na verdade, é um pó: suco de limão liofilizado, ou seja, submetido a um processo em que toda a água é retirada. Nessa forma, o suco é usado para dar sabor a pastilhas. E também aparece em kits de caipirinha em pó, que permitem fazer a bebida instantaneamente. (Não, não tem álcool no Tic Tac.)

O VERDE E AMARELO - Tartrazina e Azul Brilhante FCF
São esses os corantes artificiais que dão as cores das pastilhas. A tartrazina pinta tudo de amarelo. Misturada ao azul brilhante FCF, cria a cor verde. Na indústria de alimentos, a tartrazina tinge cereais, sorvetes e biscoitos. Mas ela é perigosa: pode causar reações alérgicas, principalmente em pessoas que têm asma e bronquite. Por isso, a Anvisa impõe um limite máximo de concentração do corante em alimentos. E obriga as empresas a incluir a tartrazina no rótulo de seus produtos.

É, não é tão ruim quanto o post da coca, mas também não é um post muito agradável.